Ematerce: Pimenta-de-Cheiro de Quiterianópolis-CE Chega ao Mercado Argentino
18 de dezembro de 2024 - 08:17
Ascom / Edilmo Gurgel – edilmo.gurgel@ematerce.ce.gov.br Fotos: Escritório da Ematerce de Quiterianópolis-CE
“Os cultivos do pimentão e da pimenta-de-cheiro, vêm de berço, aprendi com meu avô e hoje passo para meus filhos”, informou o produtor familiar, Wilton Bonfim, assistido pela Ematerce, escritório de Quiterianópolis-CE, que com orgulho, vê sua produção ser comercializada para fora do país.
Há mais de 3 anos, Wilton Bonfim, é beneficiado pela Ematerce, na região dos Inhamuns, no Ceará. Ele faz parte do grupo de agricultores familiares da localidade São Francisco, em Quiterianópolis-CE, e produz diversos alimentos, sendo os carros-chefe, a produção de mamão, tomate e a pimenta-de-cheiro.
A comercialização da Pimenta-de-cheiro é uma realidade para a família Bonfim, que produz por ano 43 toneladas, exportadas para a Argentina e para os Estados de Minas Gerais e São Paulo. No mercado regional, a família sempre teve acesso aos canais de comercialização como: Programa de Aquisição de Alimentos – PAA, Programa Nacional de Alimentação Escolar – PNAE, assim como ao comércio local, por meio da venda direta ou via cooperativa – COOPDEST (Cooperativa de Agricultores Produtores e Empreendedores do Estado do Ceará Ltda).
A exportação de pimenta-de-cheiro ocorre com outros produtores da Serra da Ibiapaba, extremo norte do Ceará. O agricultor Wilton Bonfim exportou mais de 43 toneladas, no ano de 2024.O preço varia entre R$ 40,00 a R$ 80,00 a caixa com 11 quilos, dependendo da qualidade do produto. A área atual plantada é de 2 hectares.
Segundo o Engenheiro Agrônomo e extensionista da Ematerce, Raí Rebouças Cavalcante, a pimenta-de-cheiro tende a aumentar na comunidade do Pontal II, com a abertura desse novo canal de comercialização, que oportuniza a venda de 60% da produção do senhor Wilton Bonfim. O produtor pretende expandir sua área em 30%, em 2025, para atender ao mercado local e internacional.
Após análise de solo e aplicação de adubo orgânico, os custos do plantio foram reduzidos em 25%. A redução dos custos de produção é fundamental para a manutenção dos lucros na atividade.
“Oportunidades como essa são criadas a partir do alinhamento entre a Assistência Técnica e a Extensão Rural – ATER e as políticas públicas governamentais, que objetivam potencializar a produção na agricultura familiar e garantem a competitividade. O escoamento da produção, muitas vezes, é o fator mais limitante durante a comercialização, mas quando há fluxo contínuo as janelas do comércio se abrem,” concluiu Raí Rebouças.