MICROBACIAS: EMATERCE CONHECE PRÁTICAS EM SANTA CATARINA

30 de novembro de 2009 - 03:00

 

O diretor técnico da Ematerce, Valmir Magalhães, e os engenheiros agrônomos Bergson Parente e Josualdo Alves, visitam, de segunda-feira, 24, até sexta-feira próxima, 28, a Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural – Epagri – de Santa Catarina, para conhecer o trabalho desenvolvido por técnicos locais com microbacias da região. O objetivo é trazer para a nossa realidade as boas experiências, alcançadas com o trabalho, adaptando-as às condições ambientais do Estado, levando-se em consideração a política de desenvolvimento sustentável.

 

O trabalho com microbacias no Estado catarinense vem sendo realizado há cerca de 10 anos. No Ceará, a Ematerce desenvolve experiências desse tipo na Bacia do Poti-Longá, no Sertão Central, beneficiando os municípios de Quiterianópolis, Independência e Crateús. Por meio de ações como reflorestamento, recuperação de matas ciliares, construção de barragens subterrâneas, conservação de solo e água, barragens de contenção de sedimentos e captação de água “in situ”, dentre outras práticas, o trabalho visa conscientizar as comunidades da necessidade de uso do solo, de forma racional, e permitir um desenvolvimento sustentável.

 

“A intenção é que ações dessa natureza se estendam por outras áreas do Estado já a partir de outubro ou novembro deste ano, sempre considerando o binômio homem x meio-ambiente”, informa Bergson Parente, engenheiro agrônomo e articulador de redes temáticas da Ematerce. Ele conta que a experiência de uma semana, vivenciada, em Santa Catarina, permitirá que sejam conhecidas as ações de sucesso com o desenvolvimento da prática e, consequentemente, feitas as adaptações necessárias à realidade com o semi-árido.

 

As microbacias hidrográficas são redes condutoras de águas pluviais e fluviais, cujo traço dominante é a dinâmica das águas que podem ser utilizadas pelo homem em benefício de atividades produtivas e convivência com a conservação dos recursos naturais. O trabalho, com microbacias, é uma política pública do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), a ser viabilizado pelo programa Pronaf Sustentável, que aloca recursos financeiros para execução dessas obras, enquanto adota comunidades de gestão das mesmas. O gerenciamento deste recurso intenciona reduzir o alto percentual de incerteza da atividade agrícola na economia do semi-árido.

 

 

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