Participação no desenvolvimento sustentável da agricultura familiar
30 de novembro de 2009 - 03:00
A Ematerce tem muito a ver com a produção de alimentos, incluindo os orgânicos, oriundos a Agricultura Familiar, tais como: feijão, milho, arroz, mandioca, hortaliças, frutas tropicais. Por meio de seus 18 escritórios regionais, 71 locais e 15 postos avançados, distribuídos nos 184 municípios assistidos, presta, anualmente, assitência técnica agropecuária e extensão rural a mais de 130 mil agricultores familiares. Neste mister, conta com o indispensável apoio do Governo do Estado por intermédio da Secretaria do Desenvolvimento Agrário (SDA) e de órgãos parceiros públicos e da iniciativa privada.
As orientações técnicas agrícolas vão, desde a escolha e preparo do solo, passando pelo combate a pragas e doenças das lavouras, tratos culturais, englobando, ainda, a colheita, armazenamento e comercialização. Para tanto, dispõe, em seu quadro funcional, de engenheiros agrônomos, técnicos em agropecuária e de irrigação. Na parte de pecuária, conta médicos veterinários e zootecnistas. A força de trabalho da Ematerce é consituída, também, por engenhiros civis, engenheiros de pesca, assistentes sociais, extensionistas sociais, psicólogo, sociólogos, economistas dométicas, advogados e comunicadores sociais (jornalistas), além de um quadro de empregados administrativos.
Reconhecidamente, a Ematerce é considerada o braço direito do Governo do Estado, no campo, devido sua capilaridade. É a responsável pela execução das políticas públicas, no setor agropecuário do Estado, sobretudo no desenvolvimento sustentável da Agricultura Familiar. As orientações técnicas aos agricultores estão respaldadas em práticas conservacionistas, manejo ecológico e pela preservação cultural da população sertaneja.
Para o fortalecimento da agricultura familiar, recomenda e orienta o plantio de sementes e mudas de alto padrão genético, proporcionando, assim, o aumento da produção, da produtividade e, consequentemente, a renda líquida dos agricultores assistidos e beneficiados por programas e projetos, a exemplo do Hora de Plantar, Biodiesel do Ceará, Cotonicultura e Agroecoligia, Modernização da Mandiocultura, Revitalização da Cajucultura, Cultivo Protegido de Flores e Hortaliças e Plantas Medicinais, Irrigação sustentável, Piscicultura Associativa, Garantia-Safra, Crédito Rural, Pronaf, Crédito Fundiário. Em se tratando da Pecuária, destaca-se a sua atuação na Bovinocultura Leiteira, na Ovinocaprinocultura, avicultura e na Apicultura.
A Ematerce desenvolve, ainda, trabalhos na área de Defesa Animal e Vegetal. Como exemplo, cite-se a sua participação, nas campanhas de vacinação (duas vezes por ano) contra a febre aftosa e na imunização de animais contra tuberculose, raiva, gripe suína e outras doenças infecto-contagiosas em bovinos, bubalinos, caprinos, ovinos, suínos, equinos e aves.
Integração de ações
AEmaterce, após várias experiências com estratégiasmetodológicas diversas, vem adotando, na sua programação 2010, umanova estratégia, objetivando a integração de suas ações eobtenção de melhores resultados com o trabalho de assistênciatécnica e extensão rural (Ater).
Segundoo articulador, na Ematerce, da Rede Temática Metodologias Participativas, EngºAgrº José Roberto Vieira, esta nova fase da extensão rural temexigido do profissional da assistência técnica e extensãorural(Ater) novo papel e mudanças em sua atuação, frente àscomunidades rurais, utilizando processos comunicacionais, capazes dearticularem parcerias, associarem o desenvolvimento local/territorialcom a realidade rural, tendo por base o uso das ferramentas dasmetodologias participativas.
Ajustando-seao novo processo, a Ematerce agrupou suas ações em finalísticas,integradoras e estruturantes. As ações finalísticas sãoconstituídas pelas diversas cadeias produtivas trabalhadas, que são,prioritariamente, bovinocultura de leite, ovinocaprinocultura,piscicultura, apicultura, avicultura, mandiocultura, cajucultura,culturas do milho e feijão, oleaginosas, fruticultura, floricultura,olericultura e cana-de-açúcar.
Asações são pautadas na organização dos agricultoresfamiliares, objetivando trabalhar o homem, para sua inclusão social,para a busca de melhores oportunidades de trabalho e renda e melhoriade sua capacidade gerencial. O zoneamento agrícola constitui uminstrumento delineador das atividades, a serem desenvolvidas nasdiversas regiões e territórios, primando pela exploração agrícolaem áreas adequadas. A utilização de práticas e tecnologiasagropecuárias, apropriadas a cada ecossistema, a exemplo do uso desementes selecionadas, plantio direto e da captação “in situ”,dentre outras, são fundamentais para a redução dasvulnerabilidades do homem no semi-árido.
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Assessoria de Comunicação e Ouvidoria
Jornalista Antonio José de Oliveira – antonio.jose@ematerce.ce.gov.br
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