Ematece discute demandas com irrigantes de Paraipaba
7 de agosto de 2015 - 03:00
Presidente da ADICP e Diretoria executiva da Ematerce
A Associação do Distrito de Irrigação Curu- Paraipaba – ADICP e a Ematerce reuniram-se, no dia 04 de agosto, na sede da Associação, em Paraipaba, para discutirem sobre a possibilidade dos colonos receberem assistência técnica e extensão rural, da Ematerce e também, sobre as regras para expedição da Declaração de Aptidão ao Pronaf – DAP. Participaram da reunião, a Presidente da ADICP, Maria do Socorro Cruz, o Presidente da Ematerce, Antonio Amorim, o Diretor Técnico da Ematerce, Walmir Severo Magalhães, o Gerente Regional do meio norte da Ematerce, Zilval Fonteles e irrigantes associados.
Irrigantes do Perimetro Curu-Paraipaba em reunião com diretoria executiva da Ematerce
Constou da pauta, além das reivindicações sobre assistência técnica e expedição de DAP, ampla discussão sobre processo de regularização fundiária, necessidade de modernização do sistema de irrigação e acesso ao crédito que estão dificultando o desenvolvimento produtivo e econômico do perímetro. O Presidente da Ematerce falou sobre a possibilidade de, em um futuro bem próximo, se resolvidos alguns empasses, os técnicos da Ematerce voltarem a assistir os irrigantes. O Diretor Técnico, Walmir Severo, falou que a diversificação de culturas agrícolas deverá ser praticada pelos irrigantes em detrimento à monocultura do coco, hoje em evidência na região. O Gerente regional da Empresa de Assistência Técnica, Zilval Fonteles, explicou a todos sobre as regras de expedição das DAPs.
PERÍMETRO CURU-PARAIPABA
O perímetro irrigado Curu- Paraipaba foi implantado em 1975, pelo Departamento Nacional de Obras Contras as Secas – DNOCS, numa área de 12.347 hectares, dividida em três etapas de 3.220 hectares aptas para irrigação. Hoje, duas etapas estão em produção, formadas por 802 lotes, com uma área de 4 hectares cada, sendo explorados por 1.070 pequenos produtores rurais, praticando a monocultura do coco. A produção de coco verde, em tempos normais, é de 5 milhões de frutos/mês, gerando uma renda de R$ 2,5 milhões, contribuindo para que o Ceará esteja no topo, como produtor de coco no Brasil.
Atualmente, com a falta de água, agravada pelas secas sucessivas e consequentemente, os baixos níveis de água dos açudes que abastecem o perímetro, a produção de coco baixou em 70% e a renda dos produtores na mesma proporção.
Assessoria de Comunicação da Ematerce
Texto – Jornalista Edilmo Gurgel
Ascom- Ematerce (85) 32177872