Ematerce promove Dia de Campo em Quiterianópolis
21 de agosto de 2017 - 03:00
Próximo dia 23 de agosto (quarta-feira), técnicos da SDA (Secretaria de Desenvolvimento Agrário), da Ematerce (Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Ceará) e do Projeto São José visitam a Fazenda Luar do Sertão, no município de Quiterianópolis (Sertão dos Inhamuns) para realização do Dia de Campo, atividade para troca de experiência entre técnicos e produtores sobre a experiência produtiva da Mandalla
Apresentar sistemas produtivos rurais, manejo de solo, reserva alimentar animal entre outros. Com este objetivo, a Ematerce promove mais um Dia de Campo, uma das principais atividades de extensão rural da empresa, no município de Quiterianópolis, Sertão dos Inhamuns, a 410 quilômetros de Fortaleza. Na ocasião, o tema em debate será o sistema produtivo Mandalla.
O sistema de Mandalla em análise será o da Fazenda Luar do Sertão, de propriedade do agricultor Francisco José Braga (Braguinha), que implantou e desenvolve o modelo há quase uma década. Serão apresentados estudos e análises financeiras do período de março a agosto de 2017 (cinco meses), quando foi explorado uma área de dois hectares, colhendo cheiro verde, alface, beterraba, cenoura, limão, pimentão, tomate e repolho.
Os estudos demonstraram os benefícios para a mão de obra formada apenas pelos dois filhos do agricultor e os custos com a contratação de mão de obra terceirizada. Neste caso, ficou comprovada a rentabilidade para a família ser 50% em comparação se fosse terceirizar a produção da mandalla, mesmo não sendo o período estudado o melhor para rentabilidade daqueles produtos.
Dia de Campo reunirá técnicos da Ematerce e SDA nesta quarta-feira (23), em Quiterianópolis
Segurança alimentar
Para o presidente da Ematerce Antonio Amorim, o estudo apresentado na Fazenda Luar do Sertão é uma demonstração clara de que é possível produzir com qualidade mesmo em período de escassez hídrica como este que estamos vivendo. “A Mandalla é um dos modelos produtivos familiares mais bem desenvolvidos, que beneficia diretamente o produtor rural sem atravessadores. Neste caso aqui, o agricultor investiu R$8 mil e teve um retorno de R$20,5 mil no período, ou seja, uma rentabilidade de R$12mil. Isso preciso ser cada vez mais replicado em outras propriedades do sertão”, explica Amorim.
Na programação, serão apresentadas a caracterização da propriedade, manejo do solo, fertilização, sistema de plantio e controle sanitário (sombreamento, diversificação, alternância e rotação de culturas)
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