Produtores têm prazo até 28 de dezembro para quitar dívida com BNB
16 de janeiro de 2018 - 03:00
Produtores rurais de todo o Nordeste, norte de Minas Gerais e Espírito Santo terão novo prazo para regularizar suas dívidas com o Banco do Nordeste do Brasil (BNB) e usufruir dos benefícios oferecidos pela Lei 13.340, que engloba operações contratadas até 2011. No Ceará, o montante é de 93 mil operações e o valor de R$ 1,26 bilhão pode ser renegociado.
O Governo Federal prorrogou o prazo de vigência dos benefícios, que venceriam em 31 de dezembro de 2017 para até 27 de dezembro de 2018. Ano passado, foram regularizadas pelo Banco mais de 217 mil operações, o que corresponde a R$ 7,1 bilhões entre liquidações e repactuações. Os clientes beneficiados pela Lei 13.340 contam com vantagens como descontos de até 95% para liquidação ou podem renegociar pagamento até 2030.
“O Banco tem empreendido ações com vistas à racionalização dos processos para garantir celeridade aos clientes que buscam se beneficiar com os descontos e facilidades de pagamento assegurados pelos mecanismos legais”, destaca o presidente do BNB, Romildo Rolim, por meio de nota.
A liquidação dessas dívidas possibilita que os produtores regularizem seus financiamentos e voltem a obter novos créditos. Para mais informações sobre as condições de renegociação ou liquidação de dívidas com o BNB, os clientes podem buscar a rede de agências ou realizar contato por meio do Serviço de Atendimento ao Cliente: 0800 728 3030. Novas regras
Outra notícia para os agricultores é que o Governo Federal editou decreto mudando as regras do Programa Nacional de Crédito Fundiário (PNCF) e ampliou os limites de renda e patrimônio exigidos para acesso a financiamentos.
Novos Créditos
Para agricultores inscritos no Cadastro Único dos programas sociais, a exigência de renda máxima saiu de R$ 9 mil para R$ 20 mil, enquanto a de patrimônio foi de R$ 30 mil para R$ 40 mil.
Na faixa intermediária, os ganhos máximos permitidos passaram de R$ 30 mil para R$ 40 mil. Para esses produtores, o patrimônio deixou de ser R$ 60 mil e passou para R$ 80 mil.
Foi criada nova linha para famílias com renda de até R$ 216 mil e patrimônio de até R$ 500 mil. O valor máximo a ser financiado é R$ 140 mil. O produtor deve comprovar experiência de pelo menos cinco anos no campo para ter acesso.
Segundo a subsecretária de Reordenamento Agrário da Secretaria Especial de Agricultura e Familiar e do Desenvolvimento Agrário (Sead), Raquel Santori, a atualização foi motivada pela defasagem dos tetos, uma vez que estes haviam sido reajustados pela última vez há cinco anos.
Como não houve recomposição, os financiamentos do programa se tornaram insuficientes para a aquisição de imóveis. Em razão disso, o PNCF beneficiou apenas 985 famílias em 2016. No ano passado, o número foi mais reduzido: 289. Essa baixa deveu-se ao encerramento dos acordos com bancos que oferecem os empréstimos. Com as novas regras, a secretária espera chegar em 2018 a 2 mil famílias.
Fonte: Agência Brasil
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