Ematerce: técnico traça perfil da Cajucultura no Ceará
5 de março de 2018 - 03:00
O Engenheiro Agrônomo, Egberto Targino Bomfim, assessor estadual da Cajucultura, no âmbito da Ematerce, falando a respeito do Perfil da Cajucultura no Estado do Ceará, informou que, em 2007, foi lançado o Projeto de Expansão e Recuperação da Cajucultura do Ceará, dividido em dois subprojetos: a) em 2007, iniciou-se com o subprojeto de Expansão de área, por meio da distribuição de mudas de cajueiro-anão precoce; b) em 2009, o subprojeto de recuperação, mediante tecnologia de substituição de copas.
Destacou Targino que, em 2007, o Estado Ceará tinha uma área total explorada de 403 mil hectares, sendo 365 mil hectares de cajueiro comum e 38 mil hectares de cajueiro-anão precoce. Acrescentou que, no período de 2007 a 2018, foram distribuídas 6.396.169 mudas de cajueiro-anão precoce, equivalentes a 31.981 hectares, beneficiando 15.890 produtores. No período de 2009 a 2018, foram substituídas as copas de 1.072.000 plantas de cajueiro comum improdutivas, equivalente a uma área de 26.800 hectares, beneficiando 3.153 produtores, havendo, pois, uma expansão de 58.700 hectares de pomares de cajueiro-anão precoce.
Com assistência técnica da Ematerce, produtores de caju colhem frutos de qualidade.
Frisou, ainda, que, segundo o IBGE, a área atual do Estado do Ceará, com cajuerio-anão precoce é de 108 mil hectares, tendo o Estado participado com 58.700 hectares e a iniciativa privada com 11.300 hectares. As mudas são distribuídas, após a homologação, pelo Ministério da Agricultura e Pecuária e Abastecimento (Mapa) e verificação dos padrões técnicos, quanto à idade, altura, número de folhas, vigor e isentas de pragas e doenças.
Sobre a distribuição das mudas, garantiu ocorrer, no período de janeiro a março, em função da situação climática de cada município, atendendo a solicitação dos produtores cadastrado no projeto. Em seguida, asseverou que, no período de 2011 a 2017, houve uma redução, na área do cajueiro comum de 365 mil hectares para 287 mil hectares, ou seja, 78 mil hectares (fonte IBGE). Ressaltou que supracitada redução ocorreu, em função das plantas improdutivas, que tiveram suas copas substituídas (26.800) e da morte de plantas, ocorridas, neste período, em consequência das adversidades climáticas.
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Assessoria de Comunicação Social
Texto e foto: Jornalista Antonio José de Oliveira – antonio.jose@ematerce.ce.gov.br
Jornalista Aécio Santiago – aecio.santiago@ematerce.ce.gov.br
Jornalista Edilmo Gurgel – edilmo.gurgel@ematerce.ce.gov.br
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