Frecheirinha: Ematerce local estimula agricultores na produção de silagem

23 de agosto de 2019 - 11:02 # # #

Antonio José de Oliveira - Assessor de Comunicação Social E-mail: antonio.jose@ematerce.ce.gov.br Fone: 85.3217.7872

O escritório local da Ematerce, em Frecheirinha, realizou, no dia 21 de agosto de 2019, a aplicação do processo de ensilagem, com o uso do modelo cincho. Trata-se, pois, de uma ação extensionista, por meio de tecnologia, levada à comunidade Campestre, situada na zona rural de Frecheirinha. De acordo com o zootecnista Caio Vasconcelos, responsável pela Ematerce local, esta iniciativa objetiva estimular a adoção de práticas produtivas e eficientes, melhorando a rentabilidade do sistema.

Em seguida, afirmou que o momento foi tido como relevante, no desenvolvimento tecnológico dos produtores rurais, tendo em vista a oportunidade de conhecerem e introduzirem meios produtivos eficientes, em seus sistemas produtivos, e, com isso, otimizarem o setor mais oneroso, dentro da fazenda, que é o manejo alimentar do rebanho.

Legenda: os extensionistas ensinam os agricultores a aprenderem, fazendo.

Reforçando sua afirmação, comentou que a tecnologia, levada à comunidade Campestre, na propriedade do agricultor Francisco Manoel de Aguiar, ensejou a apresentação de todo o processo de ensilagem. Informou, também, que, aproveitando a disponibilidade de pasto, na propriedade, foi utilizado o capim elefante, adicionando melaço de cana-de-açúcar e uma fonte de sal mineral, para promover maior enriquecimento do material.

Acrescentou, ainda, Caio que a forragem foi cortada, picotada e, depois, carregada até o cincho, para enchimento e compactação do material, com o objetivo de retirar todo o oxigênio presente e, assim, favorecer o processo de anaerobiose, após o fechamento do silo com lona dupla face de 200 micras.

Vale salientar que o responsável técnico pela Ematerce, conduziu o processo e referiu-se às melhorias alimentares, que ocorrerão, nas atividades produtivas, com a aquisição de um equipamento, como este, que foi utilizado. Explicou que, na prática realizada, conseguiu-se produzir cerca de cinco toneladas, em uma dimensão de 1,7 m (altura) por 2,5 m (diâmetro).

Na ocasião, o produtor rural e os manejadores mostraram-se um tanto desconfiados, em relação à tecnologia, mas, quando visualizaram a subida do cincho, à medida que ocorria a compactação, começaram a animar-se e a elogiar o processo.

Concluindo suas informações, disse que, ao final do processo, foi feita uma análise financeira dos custos, observando-se um gasto de R$ 650,00 (mão de obra, lona, melaço de cana-de-açúcar, almoço dos envolvidos, barbante e sal mineral), tendo, pois, um custo de 0,13 centavos/kg armazenado. “Estimular os produtores rurais a adquirirem novas tecnologias e equipamentos promoverá maior desenvolvimento das atividades produtivas, levando os produtores rurais a níveis produtivos diferenciados”, enfatizou Caio.