Ematerce participa de reunião sobre monitoramento dos impactos da seca
28 de março de 2022 - 18:00 #Centro Gerencial #ematerce #Monitoramento de Secas
Antonio José de Oliveira - Jornalista e Assessor de Comunicação Social. E-mail: antonio.jose@ematerce.ce.gov.br Fone: (85) 3217.7872
A Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Ceará (Ematerce), participou, na tarde de quinta-feira, 24 de março de 2022, de uma reunião, com foco no Monitoramento dos Impactos da Seca. A palestra contou com a explanação do Pós-Doutorado, de nacionalidade inglesa, David Walker, com tradução da técnica da Funceme (Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos), Juliana Oliveira. Presentes ao evento, o presidente Antonio Rodrigues de Amorim, o diretor-técnico Itamar Lemos Marques, o assistente da presidência Bartolomeu Cavalcante, gerentes e assessores estaduais de apoio técnico e de programas e projetos.
Legenda: palestrante David Walker recebeu elogios pelo conteúdo de sua palestra.
Inicialmente, o diretor-técnico Itamar Lemos saudou o palestrante e a representante da Funceme, agradecendo-lhes a presença e por terem aceitado o convite da empresa, para exporem aos gestores do Centro Gerencial a importância do monitoramento da seca, no tocante aos impactos socioeconômicos, sobretudo no setor agropecuário.
Para o assessor estadual da Ematerce, lotado na Gerência de Programas e Projetos, Engº Agrº Francisco Bérgson Parente Fernandes, a explanação do palestrante David, veio ajudar, quanto à ampliação dos conhecimentos, por parte dos (as) extensionistas, no tocante ao monitoramento da seca, o que contribui para evitar sérios prejuízos, nas propriedades rurais assistidas, e aos bolsos dos produtores (as) rurais, mediante informações e a coleta de dados hidrometeorológicas.
Legenda: presidente da Ematerce, Antonio Amorim ( ao centro da foto) parabenizou o palestrante David Walker ao final da reunião.
O assessor estadual da Ematerce disse mais que a parceria com a Funceme iniciou-se, em 2019, sendo retomada em 2022. Afirmou ser o monitoramento da seca um novo componente de trabalho da Ematerce e que os (as) extensionistas, incluindo-se os recém-contratados, terão condições de levarem esses conhecimentos aos (as) agricultores (as) assistidos, com vistas à prevenção de mais danos às lavouras e à pecuária, caso ocorram veranico ou seca.
UM POUCO SOBRE MONITOR DE SECAS
Legenda: Diretor-Técnico Itamar Lemos (primeiro da foto) deu as boas-vindas e agradeceu ao palestrante e à tradutora Juliana, técnica da Funceme. A seu lado, o assessor estadual Francisco Bérgson, que falou a respeito da finalidade da reunião.
Vale destacar que o Monitor de Secas, segundo informações na Internet, extraídas na íntegra, reúne dados e informações hidrometeorológicas, disponíveis em diversas instituições federais e estaduais, além de gerar indicadores de secas, afora classificar a seca em 5 graus, de fraca até excepcional, produzindo um mapa mensal, em linguagem de fácil compreensão e uniforme, para todas as instituições envolvidas. A metodologia aplica-se a qualquer região do País, já que mede a seca relativa, ou seja, o desvio entre o que seria esperado, normalmente, naquela época, para aquele local e o que foi de fato observado.
Ainda acerca do Monitor, começou, em 2014, na região Nordeste, e a ser expandido, a partir de 2018, incluindo, em 2020, 17 Estados e o Distrito Federal, em todas as regiões do País. Esclareça-se ser a Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico a instituição central de coordenação do Monitor, mas ele é construído pelo trabalho de mais de 40 instituições, principalmente, dos Estados, que fazem a validação e garantem que o retrato da seca seja o mais próximo da realidade. A Agência Nacional de Águas (ANA), como Instituição Central do Monitor, é responsável pela gestão da sua identidade visual, cabendo-lhe a guarda, o envio e aprovação da aplicação do logotipo.