Ematerce promove curso sobre Aeronave Remotamente Pilotada para Agricultura

25 de junho de 2025 - 12:08 # # # # #

Jornalista Valéria Barbosa Assessoria de Comunicação Ematerce valeria.ferreira@ematerce.ce.gov.br Fotos: Posto Avançado de Madalena da Ematerce

O Posto Avançado de Madalena – CE, vinculado à Gerência de Boa Viagem da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Ceará – Ematerce – promoveu o Curso sobre Aeronave Remotamente Pilotada para a Agricultura, nas duas primeiras semanas de junho de 2025, na Fazenda Normal, em Uruquê, Quixeramobim, a 212,5km de Fortaleza, na região central do estado. Estiveram presentes técnicos e engenheiros agrônomos que desenvolvem trabalhos de Assistência Técnica e Extensão Rural – ATER, junto aos agricultores familiares, bem como outros convidados de órgãos afins e produtores rurais.

De acordo om o instrutor do curso, o coordenador do Posto Avançado, João Serafim de Souza, “o crescimento tecnológico tem transformado de forma significativa o agronegócio, e o uso de Aeronaves Remotamente Pilotadas (ARPs), popularmente conhecidas como drones agrícolas, é uma das inovações que mais vem se destacando. No Ceará, o uso de ARPs na agricultura tem aumentado, melhorando a produtividade, reduzindo custos e promovendo a sustentabilidade.”

A diretoria da Ematerce esteve representada pelo diretor técnico, Itamar Lemos, que demonstrou o apoio criterioso e total, para a realização de novos cursos, validando o momento pelo qual passa a empresa. Uma reestruturação funcional, tecnológica e de inclusão digital com a criação de aplicativos e sistemas que a coloca num patamar de bem – sucedida no país, projetando um futuro sustentável, com uma agricultura de exatidão, abrangendo agricultores e líderes, que inspiram suas comunidades a alcançar melhores condições de vida.

João Serafim, na sua apresentação visual, explica que “o curso capacita profissionais para operar essas aeronaves de forma segura e técnica. A formação aborda desde a legislação vigente, conceitos de mapeamento aéreo, georreferenciamento e fotogrametria até as boas práticas de aplicações agrícolas, incluindo temas essenciais como calibração de equipamentos e segurança operacional nas operações de campo. Dessa forma, o curso contribui para o desenvolvimento de uma agricultura de precisão mais eficiente e adaptada às condições climáticas e produtivas do estado do Ceará.”

Lembra que há dois anos, o Ceará voltou-se, com mais amplitude, para a utilização dos drones nas atividades da agricultura familiar. “Ele é útil para muitas coisas dentro do nosso contexto. O curso vem alertar nas pessoas que estão adquirindo drones, a consciência de buscar as orientações técnicas de um profissional, de um agrônomo, para o seu uso adequado. Por exemplo: na aplicação de herbicidas, inseticidas, adubação e plantio. Isto porque, este equipamento é capaz de identificar situações, realizar trabalhos, dentre muitas outras praticabilidades, auxiliando produtores, para que os mesmos ou o consumidor do instrumento não gerem, em si, um preconceito com relação a este instrumento tecnológico.”

E prossegue: o produtor de posse do conhecimento é capaz de perceber e apreender, nas consultas de ATER, o planejamento da área a ser explorada, em termos de tamanho, produto, dia e hora. É uma ferramenta a mais na segurança do negócio. O curso vai, também, além nas explanações sobre a manutenção do plantio, com o uso das aeronaves e após a atividade. A exemplificar: lavagem, descarte do resquício de material e observação do local para a tarefa, com o fim de fazê-la segura, preservando o solo e suas camadas.

Ao finalizar, comenta que a ideia é continuar com a capacitação nas gerências regionais, envolvendo todos os escritórios, para qualificar um número maior dos técnicos da empresa, assim como, de interessados individuais ou corporativos, de entidades públicas, sobre como pilotar estes instrumentos. Fomos procurados pela secretaria de agricultura da prefeitura do município de Madalena-CE, que se manifestou, com uma proposta, para que possamos realizar um, para o seu pessoal técnico, aos moldes do que ocorreu em Quixeramobim. É uma mudança no futuro da ATER, na agropecuária direcionada para os pequenos produtores rurais, no Ceará.”