Barreira: produção de mandioca chega a quadruplicar com o acompanhamento da Ematerce

13 de agosto de 2021 - 09:42

Bruno Andrade - Jornalista e Assessor de comunicação. email: bruno.martins@ematerce.ce.gov.br

No Município de Barreira a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Ceará (Ematerce) tem prestado instruções aos agricultores para o melhor manejo da mandioca. São 8 hectares plantados da mandioca da variedade olho verde, sendo estes espaços divididos em 4 hectares cada em um sistema de rodízio, ao termino da 1° safra, o agricultor tem mais 4 hectares para colher e com isso não ficam sem produção.

Os agricultores pertencem a comunidade Belo Horizonte e possuem uma casa de farinha semi automatizada que faz todo o beneficiamento da raiz e extrai produtos como a farinha e goma que são comercializadas e possuem um bom valor de mercado. O produtor João Gomes comenta o porquê da preferência por essa variedade de mandioca. “Olha, esse tipo de mandioca ele é melhor pra nós da roça porque nós aproveitamos tudo dela: usamos as manivas, folhas e a casca da mandioca como ração pros animais e essa mandioca tem uma farinha e goma melhor que os outros tipos de mandioca”.

Produtor João Gomes na colheita de mandioca da variedade olho verde.

O trabalho de acompanhamento da Ematerce tem sido fundamental para a produção e mudança de mentalidade dos agricultores. “Aqui a Ematerce faz um trabalho intenso de mudança de pensamento, pois a tecnologia no campo, aliado a um bom acompanhamento técnico é fundamental para o desenvolvimento da agricultura”, comenta o técnico da Ematerce Marcilio Melo.

Segundo os agricultores, no período de colheita, se consegue coletar 2 mil quilos de mandioca por dia, mas esse número pode ser maior. “Olha, aqui o normal é colhermos entre 20/25 toneladas por hectares, mas com  um acompanhamento dos técnicos e usarmos as tecnologias certas, já chegamos colher até 100 toneladas por hectares nesse mesmo espaço”, comenta João.

Incentivos

A casa de farinha é de um único proprietário, mas toda a comunidade se beneficia. Cerca de 8 famílias estão diretamente ligadas a casa de farinha, onde trabalham 7 mulheres que descascam a mandioca para serem processadas e virar goma ou farinha. A casa possui equipamentos de prensa e o forno, onde é feita a farinha de mandioca.

Além da casa de processamento de mandioca, os agricultores, através do Programa Hora de Plantar, receberam raquetes de palma forrageira e uma linha de crédito rural para aquisição de um trator para os agricultores.