AFTOSA: PRESIDENTE DA EMATERCE DIZ QUE NOVA CLASSIFICAÇÃO DEVE INCREMENTAR ECONOMIA DO CEARÁ”.

30 de novembro de 2009 - 03:00

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JoséMaria Pimenta, presidente da Ematerce, acredita que, com a mudançade classificação do Ceará, passando de risco desconhecido paramédio risco, com relação à febre aftosa, deve incrementar aeconomia do Estado, uma vez que as barreiras sanitárias caíram emrelação ao nosso rebanho.

Depois de  várias avaliaçõestécnicas e auditorias, realizadas pelo Ministério da Agricultura,Pecuária e Abastecimento (Mapa), o Ceará, finalmente, saiu daposição de risco desconhecido, em relação à febre aftosa, para asituação de médio risco. A mudança de “status” foi anunciadaao governador Cid Gomes pelo titular do Mapa, Reinhold Stephanes, naúltima segunda-feira, 21.

A Ematerce, uma dasparceiras da Secretaria do Desenvolvimento Agrário (SDA), nas açõesde combate à aftosa, comemora a vitória. O presidente da empresa,José Maria Pimenta, ressalta que essa é uma conquista para todo oEstado e que, a partir de agora, deve desenhar um perfil econômicoainda mais favorável para o Estado.

 Em conjunto com aAdagri (Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Ceará), outravinculada da SDA, a Ematerce participou efetivamente da vacinação contra a aftosa em 2009. Na primeira etapa da campanha,deste ano, realizada em abril, o percentual de cobertura vacinal foide 85,8 por cento. Em outubro, segundo momento da campanha, estenúmero saltou para 88, 4 por cento do rebanho imunizado. Issosignifica dizer que, dos 2,3 milhões de bovinos cadastrados noCeará, 2,074 milhões estão vacinados contra a aftosa.

Nas últimas campanhas,o Ceará vinha mostrando ao Mapa o seu empenho em sair da posição,em que se encontrava, com relação à aftosa, sempre com índices decobertura acima dos 80 por cento. Na segunda fase da campanha,municípios, como Chaval, Martinópole, Uruoca, Maracanaú, PiquetCarneiro e Barroquinha, vacinaram 100% de seu rebanho. Somado a essesresultados, considerem-se ações tomadas pelo Governo do Estado, aexemplo da vacinação ininterrupta, nos três últimos anos, acontratação de 76  novos agentes e o diálogo permanente com oMapa, com vistas a atender suas exigências.

 Não há dúvidas deque essa mudança de “status” promoverá um “superavit”substancial, na economia do nosso Estado, vez que as barreiras decomercialização agora foram derrubadas, alerta Pimenta. Segundoele, a expectativa de que o Ceará saísse da classificação de“risco desconhecido” era grande, pois o trabalho da SDA evinculadas tinha um foco voltado para essa questão. A instruçãonormativa, com a nova classificação do Estado, foi publicada, noDiário Oficial da União (DOU), de 22 de dezembro último.

 A Ematerce, em todos osescritórios espalhados pelo Ceará, continua fazendo a emissão deGuias de Transporte Animal (GTA), que permitem o tráfego e aposterior comercialização de rezes. A guia só é confeccionadaapós comprovação da imunização do animal nas duas últimascampanhas. Com a mudança de classificação para risco médio, aemissão do documento deve intensificar-se, ainda mais, uma vez que ocomércio de animais e derivados deva serincrementado.
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