Ceará destaca-se como produtor e exportador de mel

30 de novembro de 2009 - 03:00

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O Ceará foi o terceiroestado brasileiro em exportação de mel de abelhas durante osprimeiros três meses de 2010, ficando atrás apenas do Rio Grande doSul e de São Paulo. O preço médio do produto por quilo foi um dosmelhores registrados ultimamente, U$ 2,85, gerando uma receita deU$13,4 milhões com a venda de 4,7 toneladas. No mês de marçoúltimo, o preço do mel/kg exportado bateu o recorde de U$2,87.

O médico veterinárioCrisanto Alves Araújo, articulador de apicultura da Ematerce, dizque a colocação do Estado em exportações para o mercadointernacional atesta a qualidade do nosso produto, tendo em vistaconsumidores bastante exigentes. “Por isso, um setor ao qualdedicamos uma assistência constante, porque sabemos o peso querepresenta para a economia do Estado”, explica Crisanto.

 O Ceará movimentou761.520 quilos de mel nos três primeiros meses do ano, deixando paratrás estados como Santa Catarina, Piauí, Paraná, Rio Grande doNorte, Maranhão e Minas Gerais. Apenas em março de 2010, amercadoria atingiu um volume de 2,42 mil toneladas na pauta deexportações brasileira, correspondendo a U$ 6.923.622,00 em receitae atingindo o maior preço já registrado: U$ 2,87.

 No primeiro trimestrede 2010, os Estados Unidos foram o principal importador do mel deabelhas brasileiro, representando 58,22 por cento da receita, pagandopor quilo o equivalente a U$2,82. Em segundo lugar veio a Alemanhacom um percentual de 21,2, seguido por Reino Unido, Áustria, Canadáe Espanha. Vinte e três empresas brasileiras foram responsáveispelo envio do mel para fora do país, sendo que deste total, apenasseis empresas respondem por 63 por cento das exportações, dentreelas uma do Ceará.

 Açõesextensionistas

 AEmaterce contribui com a excelente qualidade do mel produzido noCeará e no incremento da produtividade, por meio das ações deassistência técnica que desenvolve nos municípios que cultivam acriação racional de abelhas “Apis mellifera”.

Dentreas ações, estão os manejos de apiários e colméias; revisãosistemática dos apiários assistidos; alimentação artificial dosenxames, notadamente na época de florada escassa; melhoramentogenético das abelhas-rainhas; troca anual (sempre que necessária)derainhas e cera alveolada do ninho; uso de tela excluidora de rainhasno ninho, além de orientar quanto as Boas Práticas de Fabricação(BPF) direcionadas para a colheita do mel.

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Assessoria deComunicaao e Ouvidoria

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