Itapipoca: Casa do Mel

30 de novembro de 2009 - 03:00

A Ematerce, em parceria com a Associação Comunitária do Assentamento Barro Vermelho, em Itapipoca, inaugurou, na manhã de sexta-feira última, 28, Casa do Mel, instalada pela Associação Comunitária do Assentamento Barro Vermelho, onde 9 agricultores-assentados exploram a apicultura, assistidos pela Ematerce.

A abertura da solenidade foi feita pelo gerente regional da Ematerce Meio-Norte, médico veterinário Antonio José Praciano, que disse da importância daquele momento, para os extensionistas e os agricultores-assentados, visto tratar-se de uma atividade agrícola, cuja viabilidade econômica, contribuirá, brevemente, para o aumento da renda dos membros da associação comunitário do assentamento Barro Vermelho, com a venda de um produto nobre, ou seja, o mel de abelha.

Praciano ressaltou as presenças das autoridades e agricultores(as)familiares presentes, dentre elas, o representante da diretoria executiva da Ematerce, Engº Agrº Cláudio Matoso, acompanhado do assessor estadual da apicultura, médico veterinário Crisanto Alves, e do assessor de comunicação e ouvidor, jornalista Antonio José de Oliveira, do gerente local da Ematerce, em Itapipoca, Engº Agrº Antonio Zilval e extensionistas .

Destacou, ainda, as presenças do representante do prefeito de Itapipoca, Davi Chaves, do vereador Gustavo Barroso, representando o deputado estadual Edísio Pacheco, do presidente do sindicato dos trabalhadores(as) rurais de Itapipoca, do vice-presidente da associação de Barro Vermelho Laudelino Rodrigues Pinto, e do representante do Sebrae-CE, Hugo Macário.

Após o ato inagural, autoridades, agricultores(as)e extensionistas presenciaram a desoperculação e centrifugação do mel de abelhaem equipamentos inoxidáveis, feito por apicultores(as)pelos apicultores, beneficiários do projeto.

VIABILIDADE ECONÔMICA

Informou o gerente do escritório local da Ematerce, Engº Agrº Antonio Zilval Fonteles, que o projeto consta, em sua capacidade instalada, de 75 colméias, que irão produzir de 45 a 60 kg de mel, por colméia/ano, e gerar uma receita bruta de R$ 31.000,00 / ano. Acrescentou que os assentados, num total de 9 famílias, terão, na atividade da apicultura, uma complementação na renda familiar.

Vale salientar que o projeto foi elaborado pela Ematerce e a prestação da assistência técnica e extensão rural é da responsabilidade dos técnicos do escritório local da Ematerce de Itapipoca. Disse, ainda, que o subprojeto de apicultura foi liberado com recursos do SIC (Subprojeto de Investimento Comunitário), direcionado pelo Crédito Fundiário para Combate à Pobreza.

DISCURSOS

MENSAGENS

Com a palavra, o representante do prefeito de Itapipoca, Davi Chaves , manifestou sua satisfação de estar presenciando uma iniciativa da Ematerce, que orientou a criação de abelhas e a construção de uma casa do mel, que, além de aproveitar mão-de-obra ociosa, serve para aumentar a renda de nove agricultores familiares, que passam a explorar a apicultura no assentamento Barro Vermelho.

Em sua fala, o vereador Gustavo Barroso disse dos esforços da Ematerce em implementar um projeto de apicultura, como uma fonte alternativa de renda, o que ajudará os nove apicultores, envolvidos com essa atividade agrícola, a melhorar suas condições de vida, desejo maior de quantos trabalham pelo bem-estar de quem vive da agricultura, sobretudo, superando desafios no dia-a-dia. Encerrando sua fala, parabenizou os agricultores-apicultores e desejou-lhes sucessos na nova atividade.

O vice-presidente da Associação Comunitária do Assentamento Barro Vermelho, Laudelino Rodrigues Pinto, disse da satisfação de todos os membros da associação, por verem, coroado de êxito, um trabalho, fruto de esforços comunitários, com auxílio dos técnicos da Ematerce, que lhes proporcionaram uma oportunidade de disporem de outra fonte de renda, produzindo mel de abelha. Agradeceu a presença de quantos subiram o morro, em pleno meio-dia, para assistir à inauguração da Casa do Mel e provar um alimento puro e sadio, fabricado por pequenos insetos em pleno semi-árido.

O representante do Sebrae-CE, Hugo Macário, externou sua satisfação em presenciar uma iniciativa, que faz parte, também, das atividades do Sebrae-CE no campo. Parabenizou os membros daquele assentamento, os técnicos da Ematerce e colocou-se à disposição para o que estivesse a seu alcance.

O último orador da solenidade foi o representante da diretoria executiva da Ematerce, Engº Agrº Cláudio Matoso, atual gerente de apoio técnico da empresa. Emocionado e debaixo de um Sol abrasador e temperatura acima dos 32 graus, reportou-se aos 60 anos de criação do Serviço Brasileiro de Extensão Rural, em Minas Gerais, no dia 6 de dezembro de 1948.

Passou, em eguida, a relatar o ocorrido, inicialmente, com os agricultores-assentados do Barro Vermelho, que acreditaram no trabalho coletivo e na assistência técnica e extensão rural da Ematerce.

Em seguida, enfatizou: “Nós, extensionistas, sentimo-nos felizes e recompensados, ao constatar, estampados nas fisionomias de vocês, agricultores-apicultores, o orgulho e a alegria, por tocarem um empreendimento agrícola, capaz de melhorar as suas condições de vida, inclusive um empreendimento responsável pela integração dos membros do Barro Vermelho”.

Encerrando sua mensagem, Matoso fez questão de elogiar a pessoa do Engº Agrº Itamar Teixeira, atual assistente da presidência da Ematerce, conhecedor profundo do setor agropecuário e da política, da terra dos três climas(sertão, serra e litoral), representado, ali, por seu filho, o vereador Gustavo Barroso, um jovem de valor, militando na política itapipoquense e trabalhando, com seriedade e ética, pelo bem-estar coletivo da população.

Destacou, ainda, ser Itamar Teixeira o incentivador, para levar-se à frente uma atividade agrícola, com a ajuda comunitária, capaz de dar bons lucros aos que sabem enfrentar dificuldades e provar que agricultores, trabalhando unidos e com afinco e recebendo assistência técnica e extensão rural, conseguem sair vitoriosos e preparados para novos desafios. “Estamos todos de parabéns”, concluiu.

No final, foram servidos bolos, pastéis, canapés, tapiocas, mamão “in natura”, sucos, refrigerantes e – como não podia faltar, o saboroso e puro mel de abelha.