ROSSETO DESTACA IMPORTÂNCIA DE APOIO TÉCNICO AO BIODIESEL
30 de novembro de 2009 - 03:00
“É possível, sim, construir uma nova matriz energética com a cultura de oleaginosas, para isso é de fundamental importância o envolvimento da área técnica junto ao produtor”. Com essas palavras, o presidente da Petrobras Biocombustível, Miguel Rosseto, encerrou o I Seminário de Assistência Técnica e Expansão da Petrobras Biocombustível durante a tarde de ontem, no auditório do CEU – Condomínio Espiritual Uirapuru, em Fortaleza.
Estavam presentes o secretário do Desenvolvimento Agrário do Ceará, Camilo Santana, representando o governador Cid Gomes; o presidente da Ematerce, José Maria Pimenta; Marcelo Pinheiro, presidente do Instituto Agropolos, e diversas autoridades, ligadas ao setor produtivo do Estado, além de extensionistas e agricultores(as) familiares. Na oportunidade, Rosseto assinou contratos com seis instituições para a prestação de assistência técnica aos agricultores familiares, com vistas a incrementar a produção de oleaginosas no Ceará e Piauí. “A economia do século XXI será uma economia de recursos renováveis, sem desperdícios, rejeitos ou descartes”, assegurou.
A Petrobras Biocombustível prioriza a obtenção de matéria-prima, originada na Agricultura Familiar, para a produção de biodiesel, de modo sustentável, nos aspectos econômicos, social e ambiental. A Usina de Quixadá, no Sertão-Central, que teve suas atividades, iniciadas em outubro de 2008, já conta com uma produção de 50 mil toneladas/ano e a expectativa é que aumente esta quantidade em 40 por cento. Para isso, está sendo incentivado o cultivo de oleaginosas, como a mamona, girassol e pinhão manso. O presidente da Ematerce, José Maria Pimenta, enfatiza a importância da assistência técnica, neste tipo de plantio, destacando o “salto de qualidade na área plantada”. O apoio técnico dos extensionistas foi alvo de elogios por toda a comunidade presente ao evento.
O Programa Biodiesel prevê contrato de cinco anos com as instituições participantes,
para a aquisição de grãos, a preços negociados, previamente, garantindo a compra da produção; distribuição de sementes oleaginosas, de alta qualidade, de acordo com orientação técnica ou zoneamento; assistência técnica (no máximo um técnico para cada 100 agricultores e incentivo à organização dos agricultores familiares e formação de cooperativas de produção.
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ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO E OUVIDORIA DA EMATERCE
Jornalista João Maroto – joaomaroto@ematerce.ce.gov.br