Ematerce e assentamento Córrego do Murici, em Beberibe, constroem o plano de ação 2019
17 de dezembro de 2018 - 09:13 #assentamento #Beberibe #NIT
Ascom / Edilmo Gurgel – edilmo.gurgel@ematerce.ce.gov.br
Realizou-se no período de 11 a 13 de dezembro de 2018, com a coordenação dos técnicos da Ematerce, Roberto César Lima Salomão e Karla da Fonseca Silva, no assentamento estadual Córrego do Murici, em Beberibe, uma oficina para construção do Plano de Ação da Comunidade -PAC. O evento contou com 24 participantes sendo, técnicos, agricultores familiares, mulheres e jovens rurais. Na construção do Plano, foram utilizadas várias ferramentas que compõem o Diagnóstico Rural Participativo – DRP, dentre elas: o Mapa Social, Mapa dos Recursos Naturais, Mapa do Fluxo Econômico, Calendário Agrícola, Painel de Visualização de Problemas e Necessidades, Linha do Tempo (Passado, Presente e Futuro) e finalmente o Plano de Ação da Comunidade.
O assentamento Fazenda Córrego do Murici é um imóvel onde residem 40 famílias de agricultores familiares. Possui uma área total de 1.316 hectares de terras, sendo 200 ha de cajueiro anão precoce, 30 ha de mandioca, 30 ha de milho consorciado com feijão e exploram também a apicultura, com 300 colmeias de abelhas africanizadas. Participam de várias políticas públicas estaduais e federais como: Hora de Plantar, com recebimento de sementes de milho, feijão e mudas de cajueiro anão precoce, Programa Garantia Safra, Projetos de Crédito Rural, Projetos de Fomento do INCRA, Projeto São José, Programa de Substituição de Copas de Cajueiros Improdutivos dentre outros.
O assentamento faz parte do Núcleo de Irradiação Tecnológica (NIT), do município de Beberibe. Segundo o engº Agrônomo Nizomar Falcão (Ematerce) o NIT é um modelo de planejamento e organização direcionado para o trabalho de prestação de serviços rurais, que busca construir ações sistêmicas de todos os projetos envolvidos, para a construção do conhecimento, com incorporação de tecnologias. Essa estratégia é planejada e gerida, de modo a obter e aglutinar, sinergia e, harmonicamente, todos os projetos das instituições públicas, com a participação intensa do agricultor(a), voltada para o desenvolvimento das atividades produtivas e com resultados consolidados para a comunidade.