Projeto entrega primeiras cestas às entidades beneficentes de Maranguape.

8 de julho de 2020 - 10:12 # # # #

Texto: Jornalista Aécio Santiago- Ascom da Ematerce Fotos: André Gurjão - Ascom SDA Contato: (85) 3217 7872.

Cestas básicas são montadas para distribuição a instituições de Maranguape

 

Na tarde desta terça-feira (7), foram entregues o total de 40 cestas básicas contendo cada cesta seis quilos de arroz e feijão, banana, melão, dois quilos de macaxeira e batata-doce, um quilo de cada hortaliça (coentro, cebolinha, alface e pimentão), um quilo de farinha, dois quilos de legumes (abóbora, chuchu e pepino), dois quilos de polpa de fruta e um kit de higiene com gel, toucas, luvas, máscaras e sabão.

Quatro comunidades do município de Maranguape foram as primeiras a receberem as cestas básicas do Projeto Proteja e Salve Vidas-COVID-19, da Fundação Banco do Brasil em parceria com a Ematerce (Empresa de Assistência e Extensão Rural do Ceará) e a Coopertativa dos Agricultores e Empreendedores Familiares Rurais do Cariri, sediada em Juazeiro do Norte (Coopaefarc).

Itapebussu, Amanari, Novo Maranguape e Comunidade Cajueiro, em Maranguape, foram as primeiras a receberem cestas básicas e kit´s de higiene, como parte do Projeto Proteja e Salve Vidas, que vai adquirir 2.600 cestas básicas para entregar 23 instituições que atuam com pessoas em situação de vulnerabilidade social como abrigos de idosos, associações de moradores, de catadores de lixo entre outros. Hoje, foram entregues o total de 40 cestas básicas, 10 em cada localidade.

Entre os municípios atendidos estão Capistrano, Santana do Acaraú, Juazeiro do Norte, Crato, Fortaleza, Altaneira, Pindoretama, Maranguape e Cascavel. O Termo de Convênio foi firmado entre a Coopaefarc, representando o total de cinco cooperativas, a Fundação Banco do Brasil, financiadora do projeto e a Ematerce, viabilizadora e executora da ação. Com um total de R$300.427,50, o objetivo é atender o público assistido por essas entidades a partir da compra de produtos de agricultores familiares.

Cestas básicas distribuídas com entidades de apoio às pessoas carentes pela FBB, com o apoio da Ematerce e Cooperativas.

 

Para o presidente da Coperfam (Cooperativa Agroecológica da Agricultura Familiar do Caminho de Assis), de Maranguape, Airton Kern, a iniciativa da Fundação Banco do Brasil foi muito importante nesse momento crítico, onde os produtores rurais estão com dificuldade para comercializar seus produtos e muitas pessoas estão e instituições mais carentes passam por um aperto grande de contenção de gastos em função da pandemia.

“Perdemos bastante com essa crise de saúde, mais de 40% do que vendíamos anteriormente para clientes já fidelizados como a merenda escolar nos municípios, restaurantes, lanchonetes. Agora, estamos fazendo entregas “delivery”, mas ainda com muita dificuldade. Dos 21 funcionários da cooperativa, consegui manter 18 e três foram suspensos temporariamente até nos ajustarmos novamente. A Fundação ajudou bastante nesse momento aos trabalhadores rurais e às pessoas mais carentes”, explicou Airton.

2.600 cestas básicas estão sendo distribuídas a 23 instituições  que assistem pessoas carentes. Recursos da Fundação Banco do Brasil e apoio da Ematerce e Cooperativas Agrícolas.

Intercooperação

Cooperação foi o termo muito usado na entrega das cestas em Maranguape, na Comunidade Cajueiro. “A crise está nos ensinando como é importante cooperarmos uns com os outros em praticamente tudo na vida”, reforçou Airton.

Para a lavadeira Mirlane dos Santos, 35 anos, a ajuda está complementando de forma decisiva sua rotina com os dois filhos. “Além de lavar roupa em várias casas, também faço doces, bolos, que aprendi aqui no curso da associação. Mas tava bem apertado. Essa cesta foi muito bom para muitos moradores da comunidade”, diz Mirlane, que participa da Associação Comunitária do Cajueiro há cerca de três anos.

Além desses cursos, a associação oferece treinamento e capacitação em artesanato, apicultura e outros. A instituição é mantida por 60 associados e oferece cursos gratuitos para pessoas de baixa renda. A presidente Francisca Luz Cavalcante Alves explica que a ação tem um caráter social e econômica, porque viabiliza o sustento de famílias inteiras, onde em algumas delas as pessoas perderam a renda, tiveram o salário reduzido e muita dificuldade.